Saudades do tempo em que elas eram simplesmente submissas?
Saudades do tempo em que elas eram simplesmente submissas?
Ela: "Porque é que estás a ser tão carinhoso comigo? Que estranho.
Eu: "P'ra ver se consigo levar-te pra cama antes de ir trabalhar."
É isto que se ouve na Rádio Favela. Atentem às letras românticas e às melodias quase angelicais...
MC Copinho - Vou botar na sua garagem (dizer o quê?)
MC Martinho - Novinha (olha a mensagem de paz)
MC Batata - Feira de Acarí (A minha preferida :D)
Ía eu tranquilo no 'ônibus' pra casa quando em determinada paragem, entram dois putos pela porta de trás. Um andava pelos 10 anos e o outro ainda não devia ter 7. Estavam cerca de 20 pessoas no autocarro, não mais que isso.
O cobrador não hesitou e mandou-os sair. O menino mais velho respondeu ao cobrador: "Só até o próximo ponto, senhor."
O autocarro começa a andar e o cobrador continua...: "Sai logo, já falei!"... e responde novamente o meia velho: "Mas senhor, agora não dá, o ônibus está a andar." :)
E foi... na seguinte paragem o cobrador deu um salto da cadeira correu atrás dos meninos pra eles saírem. O mais velho saltou do autocarro e o mais novo foi descendo na boa.
Enquanto descia, o autocarro fechou as portas e começou a andar, mas o menino ficou com a mão presa na porta.
Então temos o menino com a mão presa na porta e com as pernas na estrada e o autocarro a acelerar numa descida bastante íngreme.
Pois é... eu ainda avisei o cobrador do sucedido mas só ouvi um: "Ah, é moleque, não esquenta a cabeça."
Fui com a cabeça colada na janela a ver aquela cena triste. O miúdo lá conseguiu tirar a mão mas já era tarde demais, enrolou-se às cambalhotas pelo passeio e pela estrada e partiu-se todo literalmente.
Ninguém no 'ônibus' se manifestou!
Não tive oportunidade de ver o resultado final, já que o autocarro virou a esquina enquanto o pequeno ainda distribuía o seu tronco e membros involuntáriamente pelo asfalto (ooops), mas com toda a certeza foi directo pro hospital.